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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Internet provoca aumento dos casos de pedofilia.

Brasília - Delegado diz que, apesar de deixar rastros, a web nem sempre permite identificar autor do crime e critica a legislação brasileira.

O delegado responsável por crimes de pedofilia na Divisão de Direitos Humanos da Polícia  Federal, Felipe Seixas, alerta que a web ajuda no aumento dos casos de pedofilia.

Seixas aponta que a internet se tornou uma ferramenta para que as coisas erradas se tornem mais acessíveis às crianças e que, por isso, os pais devem controlar as atividades online de seus filhos.

O delegado revela que a Polícia Federal tem acompanhado casos, especialmente em pornografia infanto-juvenil na internet, onde é feito até mesmo o aliciamento de crianças.

De acordo com Seixas, o perfil do pedófilo online é de um homem mais velho, que geralmente já não se satisfaz com a pornografia adulta convencional e passa a procurar outras formas de se satisfazer sexualmente. Muitas vezes são homens solteiros ou divorciados, e que vivem em um certo isolamento.

O delegado critica a web que, apesar de deixar rastros, nem sempre oferece provas da autoria de um crime. Seixas critica ainda a legislação brasileira, ainda muito defasada. Ele aponta que é preciso que os rastros sejam armazenados pelas operadoras de internet, mas muitas vezes os rastros dos criminosos não são armazenados pelos provedores.

O Senado instalou em março deste ano, Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia, que já identificou mais de 500 pedófilos - e, segundo Seixas, a Polícia Federal está colaborando com a comissão para conseguir ferramentas indispensáveis para a investigação dos crimes.

Seixas ainda diz que primeiro é preciso ter uma legislação adequada e, depois, de uma polícia estruturada e pessoal capacitado, que conheça o funcionamento da internet, os termos técnicos, e que saibam fazer uma investigação virtual. Com isso e com a colaboração da sociedade, é possível reduzir a incidência de pedofilia na internet.




quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Professora é presa no Rio por fazer sexo com duas alunas de 13 anos

A Polícia Civil prendeu nesta quarta-feira (27) a professora de matemática Cristiane Teixeira Maciel Barreiras (foto), 33, sob a acusação de estupro de vulnerável e corrupção de menores por ter mantido relações sexuais com duas estudantes de 13 anos da escola municipal Rondon, em Realengo, no Rio de Janeiro. A professora foi denunciada pela mãe de uma das meninas.

O delegado Angelo José Lages Machado, titular da 33ª Delegacia de Polícia, informou que foi procurado pela mãe com a queixa de que a sua filha estava desaparecida desde segunda-feira (25).

Como a menina falava muito da Cristiane pelo MSN e telefone, Machado foi até a casa dela e descobriu que também tinha sumido. A professora foi localizada na madrugada de hoje na casa de sua mãe. Ela confessou que tinha estado em um motel com a menina.

Segundo a polícia, a professora contou detalhes sobre o seu relacionamento com as garotas. “Di sse que fazia carícias e movimentos nas partes íntimas delas  e que está apaixonada por uma delas.” Ainda de acordo com a polícia, a adolescente  teria contado para a professora que a sua mãe, a que denunciou, é lésbica e alcoólatra.

O primeiro beijo entre essa adolescente e a professora teria ocorrido quando a garota procurou a professora para se desabafar de problemas familiares.  O "namoro" teria começado em maio. Em agosto, o relacionamento virou um triângulo amoroso com a participação de uma outra aluna, também seduzida por Cristiane. Ela contou que levou as adolescentes a motéis algumas vezes, inclusive durante horário escolar.

A mãe disse que tinha reclamado com o diretor da escola sobre o assédio da professora a sua filha, mas a providência que ele tomou foi apenas transferir Cristiane para outra unidade do estabelecimento. A polícia quer saber do diretor porque não tomou uma decisão mais firme, como o afastamento de C ristiane.

A professora (foto) é casada e o seu marido, segundo a polícia, ficou em estado de choque ao saber da confissão da mulher.
 
Adolescente Nega


Depois da entrevista do delegado Angelo José Lages Machado revelando o que Cristiane lhe disse em depoimento, Edson Gama, advogado de professora, disse que ela "nega tudo".  O delegado confirmou tudo o que disse.

Ontem, o marido da professora esteve na delegacia para lhe levar comida e remédio. Ainda abalado, ele evitou os jornalistas, mas disse que ela sofre de pressão alta e claustrofobia.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Família da Criança Abusada Sexualmente

A primeira reação da família diante da notícia de abuso sexual pode ser de incredulidade. Como pode ser comum crianças inventarem histórias, de fato elas podem informar relações sexuais imaginárias com adultos, mas isso não é a regra. De modo geral, mesmo que o suposto abusador seja alguém em quem se vinha confiando, em tese a denúncia da criança deve ser considerada.
Em geral, aqueles que abusam sexualmente de crianças podem fazer com que suas vítimas fiquem extremamente amedrontadas de revelar suas ações, incutindo nelas uma série de pensamentos torturantes, tais como a culpa, o medo de ser recriminada, de ser punida, etc. Por isso, se a criança diz ter sido molestada sexualmente, os pais devem fazê-la sentir que o que passou não foi sua culpa, devem buscar ajuda médica e levar a criança para um exame com o psiquiatra.
Os psiquiatras da infância e adolescência podem ajudar crianças abusadas a recuperar sua auto-estima, a lidar melhor com seus eventuais sentimentos de culpa sobre o abuso e a começar o processo de superação do trauma. O abuso sexual em crianças é um fato real em nossa sociedade e é mais comum do que muita gente pensa. Alguns trabalhos afirmam que pelo menos uma a cada cinco mulheres adultas e um a cada 10 homens adultos se lembra de abusos sexuais durante a infância.
O tratamento adequado pode reduzir o risco da criança desenvolver sérios problemas no futuro, mas a prevenção ainda continua sendo a melhor atitude. Algumas medidas preventivas que os pais podem tomar, fazendo com que essas regras de conduta soem tão naturais quanto as orientações para atravessar uma rua, afastar-se de animais ferozes, evitar acidentes, etc. Se considerar que a criança ainda não tem idade para compreender com adequação a questão sexual, simplesmente explique que algumas pessoas podem tentar tocar as partes íntimas (apelidadas carinhosamente de acordo com cada família), de forma que se sintam incomodadas.
1.Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."
2.Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.
3.Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.
4.Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.
5.A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.
6.Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.
7.Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.
8.Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.
9.Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.
10.Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.
11.Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.
12.Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
13.Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.
14.Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.
15.Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.
16.Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.
17.Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.
ABUSO SEXUAL INTRAFAMILIAR
AGRESSOR
No.
%
PAI
77
52
PADRASTO
47
32
TIO
10
8
MÃE
4
4
AVÔ
3
2
PRIMO
2
1
CUNHADO
2
1
TOTAL
145
100